14 setembro, 2006

Disgaea 2 - Cursed Memories

Cuidado! Este jogo pode provocar insônia.

Essa frase aparece escrita em um dos trailers que a Nippon Ichi Soft disponibilizou na net antes de lançar a continuação do excelente Disgaea - Hour of Darkness. E faz todo sentido!!

O joguinho de estratégia Final Fantasy Tactics-like é tão viciante quanto a primeira versão. Eu mesmo joguei 150 horas de Hour of Darkness e já estou, com dois dias de jogo (ou duas madrugadas, se preferirem), com mais de 12 horas concluídas. Essa coisinha consegue arrancar o sono de qualquer um, e transformar o dia seguinte de trabalho num verdadeiro inferno!



Cursed Memories é muito similar ao Hour of Darkness, tanto em gráficos como em gameplay. Muitos dirão que é apenas mais do mesmo, mas, who cares? O mesmo, nesse caso vale a pena ter uns dois ou três mais!

Os elementos do primeiro games estão todos aqui: A Dark Assembly, zilhões de classes de personagens, efeitos de luz bonitinhos, gráficos de personagens 2D estilo Final Fantasy Tactics, manobras de ataque conjugadas, demônios com piadinhas sarcásticas e, é claro, muitos Prinnies!

Prinny dood!! yes dood!! Kill them all dood!!Desta vez eles preferiram focar a história em outro Neterworld (uma espécie de inferno) então não espere jogar com personagens conhecidos como Laharl, Etna ou o Mid-Boss (Dark Adonis). Neste jogo os personagens principais são o humano Adell e a Filha do overlord Zenon, Rozalyn. A Etna até aparece em alguns capítulos, mas se entitulando The Beauty Queen Etna, uma Overlord de level 3000 e poderes absurdos (vide o final do primeiro game da série).

O Overlord Zenon é considerado o rei de todos os Overlords e diz já ter derrotado centenas deles para atingir esse posto. Ele lançou uma maldição que fez com que todos os humanos do mundo onde se passa o jogo se tranformassem em demônios, mas estranhamente a maldição não afeta Adell, que continua humano e jura derrotar Zenon para que a maldição acabe.

Os pais de Adell utilizam uma magia para convocar Zenon mas acabam trazendo sua filha, Rozalyn no seu lugar. Adell então resolve usá-la para levá-lo até Zenon, uma vez que, por intervenção da magia de convocação, Rozalyn precisa obedecê-lo. É claro que com o tempo Adell e Rozalyn vão se pegar e o rumo da história mudará completamente.

Adell, Rozalyn e seu grupo de soldados (criados pelo jogador dentro das dezenas de classes existentes) avançam pelo Netherworld evoluindo até confrontarem com Zenon e cumprirem sua missão.

Adell e Rozalyn... Eles ainda se odeiam, mas vão acabar se pegando... Ah, os Clichês!!
No meio dessa história, piadinhas cheias de sarcásmo (não tão boas quanto as de Laharl e Etna no primeiro jogo) e muitas opções extra-storyline dão o tempero para horas e horas de jogatina.

A assembéia infernal, onde você pode propor leis e benefícios para sua tropa ainda está presente, e você ainda pode se valer de suborno aos senadores e força bruta para aprová-las.

Proton Cannon!!!! Ops... O nome não deve ser exatamente esse, mas o efeito...

O excelente Item World também continua lá. Trata-se de uma espécie de dimensão pessoal dos itens, que você pode entrar para vencer seus residentes e aumentar seus poderes. Em termos de jogo, o Item World é um gerador de dungeons totalmente aleatório que ajuda não só a melhorar os itens, mas também a evoluir os personagens e acaba se tornando um jogo a parte.

Os gráficos continuam fracos para o padrão do Playstation 2, podendo incomodar os jogadorem mais exigentes, mas se encaixam perfeitamente ao estilo de jogo e agradam em cheio seus fãs (como eu).

Bem, é isso... Continuarei jogando essa belezura por horas e horas e se tiver paciência e tempo, volto a colocar mais considerações.

That´s all Folks!!!

See ya!!